A CRISE
O Grito -Edvard Munch (1893) Na crise pós-moderna o "ser contemporâneo" nada mais é do que o sujeito em suas subjetividades. Vivo mergulhado em meus 'eus' metamorfoseados. Não me reconheço em mim mesmo, não me reconheço no outro. Tenho a obrigação de ser múltiplo. Em certas ocasiões preciso negar quem 'não' sou (e quem sou?). Hora sou fracassado, depois esforçado, raríssimas vezes inteligente. Talvez a verdade é que não seja possível nos enquadrar em definições dadas. Melhor continuar sendo uma indefinição! Como qualquer outro indivíduo em crise. Adriano Martins